Fernando Gabeira, venceu o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria biografia em 1980 com o livro O que é isso, companheiro?, sobre sua participação na luta armada contra o regime militar no Brasil (1964–1985) e seu posterior exílio na Europa e que foi transformado em filme pelo cineasta Bruno Barreto em 1997. Em 1980, lançou O crepúsculo do macho, uma continuação de O que é isso, companheiro?. Em 1981, lançou Entradas e bandeiras, livro no qual narra sua volta ao Brasil e seu abandono da ideologia marxista, passando a lutar por questões como ecologia, prazer e liberdade sexual. No mesmo ano, lançou Hóspede da utopia, no qual aprofunda seu novo posicionamento ideológico. Em 1982, lançou Sinais de vida no Planeta Minas, no qual conta as lutas feministas contra a sociedade conservadora do estado brasileiro de Minas Gerais, através das biografias de cinco mulheres mineiras. Entre elas, Dona Beja e Ângela Diniz. Em Goiânia, rua 57 — o nuclear na terra do sol, lançado em 1987, Gabeira narrou o acidente radiológico ocorrido em Goiânia em setembro daquele ano. Em 2000, lançou o livro A maconha, no qual discute a descriminalização de seu uso, suas funções terapêuticas, o papel social que desempenha etc. Em 2006, lançou o livro Navegação na neblina, sob uma licença Creative Commons, tratando do Escândalo dos Sanguessugas, em 2005. Em 2012, o jornalista lançou o livro Onde Está Tudo Aquilo Agora e em 2017, lançou o livro Democracia Tropical: Caderno de um aprendiz, no qual narra os acontecimentos do impeachment de Dilma Roussef, bem como traz um panorama sobre os últimos trinta anos da democracia brasileira.